A declaração de Benja sobre a gestão do Corinthians: "não tem a menor condição…"

Durante participação no programa Domingol, exibido no último domingo (08 de junho), o apresentador Benjamin Back fez críticas contundentes à atual administração do Corinthians. Segundo o jornalista, o clube atravessa uma crise institucional profunda e, conforme suas palavras, "não tem solução a curto e médio prazo". As declarações ocorreram em um momento de forte instabilidade política e financeira vivida pelo time paulista.

Benja iniciou suas observações ao comparar o Corinthians com o Palmeiras, destacando a diferença de gestão entre os rivais. "Hoje, o Palmeiras vendeu três garotos por R$ 1 bilhão. (Esse valor) hoje resolvia uma barbaridade o problema do Corinthians, mas não tem", afirmou. A fala evidencia o contraste entre o aproveitamento das categorias de base de cada clube e a capacidade de gerar receitas com transferências.

Em seguida, o apresentador direcionou sua crítica diretamente aos torcedores do Corinthians, pedindo atenção ao cenário atual. "Ouça o que eu estou te falando, não tem solução, esqueçam, o Corinthians está enraizado, eles tomaram conta, entendeu?", declarou, sugerindo que o clube está dominado por interesses que impedem avanços estruturais.

O jornalista também comentou sobre mudanças recentes na diretoria. Ele criticou a entrada de Osmar Stabile como presidente e questionou sua autonomia dentro do clube. "Agora entra Osmar Stabile, que não tem a menor condição de ser presidente do Corinthians. E não é ele que está mandando, não é o Osmar que está mandando", apontou.

Além disso, Benja demonstrou ceticismo com o discurso de renovação. Ao mencionar nomes como Nenê do Posto e Emerson Piovezan, o apresentador ironizou a rotatividade de dirigentes que, segundo ele, se alternam no poder sem promover mudanças reais. "Sai e volta", disse, se referindo à repetição de figuras que prometem transparência, mas mantêm as mesmas práticas administrativas.

Por fim, ele lamentou o que classificou como um ciclo vicioso dentro do clube. "Aí o cara sai, as contas são aprovadas, e ele em vez de ter um inquérito para averiguar tudo, ele vira conselheiro vitalício", declarou. Assim, Benja deixou claro seu descontentamento com a estrutura política corintiana, apontando para a falta de mecanismos eficazes de fiscalização e responsabilização dentro do clube.